Turismo no Brasil: Copa do Mundo e Olimpíadas

Segundo a Organização Mundial do Turismo, os desembarques internacionais de turistas no mundo cresceram 4.4% em 2011 (980 milhões de desembarques) em relação a 2010 (939 milhões). Isso significa que há um crescimento de cerca de 40%, desde 2003.

Interview with Marcelo Pedroso, Diretor de Mercados Internacionais da Embratur

Marcelo Pedroso, Diretor de Mercados Internacionais da Embratur

Na sua opinião, quais são as previsões para o turismo mundial em 2012 e no futuro? Segundo o Ministro do Turismo, “o Brasil espera receber 10 milhões de visitantes por ano até 2020 e, para atingir essa marca, será necessário atrair pelo menos 7 milhões de sul americanos”.

A previsão é de que a Copa traga para o Brasil pelo menos 600 mil turistas estrangeiros, considerando apenas os 30 dias de jogos. E o nosso objetivo é que 25% dos turistas que venham para a Copa visitem outros destinos turísticos do Brasil, e não apenas as cidades-sede dos jogos.

Acompanhamos e avaliamos as tendências do fluxo turístico nacional e global e nossas expectativas são as melhores possíveis. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2012 os desembarques internacionais deverão ultrapassar 1 bilhão. Os desembarques internacionais de turistas no mundo todo cresceram 4.4% em 2011 (980 milhões de desembarques) em relação a 2010 (939 milhões de desembarques). Isso significa que há um crescimento de cerca de 40%, desde 2003. Esses resultados evidenciam que as pessoas estão viajando mais, o que promove o inevitável fortalecimento da indústria turística e de destinos-chave internacionais, como o Brasil.

O número de desembarques nas Américas aumentou em 6 milhões, alcançando 156 milhões no total, em 2011. A América do Sul, pelo segundo ano consecutivo apresentou aumento de 10% e continuou a liderar o crescimento regional. A América do Norte alcançou o marco de 100 milhões de turistas em 2011.

Desejamos aproveitar este momento e fortalecer a divulgação do Brasil nos prinipais continentes emissores de turistas (Europa, América do Norte e América do Sul). Neste sentido, contaremos com um orçamento de R$ 192 milhões, sendo 134 milhões exclusivos para a promoção. De 2009 para 2010 aumentamos em 641% a verba publicitária aplicada nos países da América Latina, passando também a investir em mercados onde antes não divulgávamos, como Bolívia e México. Essas medidas foram tomadas sem abandonar outros mercados, que continuam sendo importantes para o Brasil. Ou seja, estamos investindo para informar e conquistar cada vez mais visitantes para visitarem o país.

Que mudanças são necessárias para garantir que a infraestrutura brasileira acompanhe esse aumento de visitantes de forma adequada? Tendo em vista os dois grandes eventos esportivos da década: a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

A Infraero, autoridade brasileira vinculada aos aeroportos, possui um cronograma de investimentos para modernizar e ampliar a capacidade dos aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Até 2014, esses aeroportos receberão ao todo investimentos de R$ 6,5 bilhões. Em 2010 foram investidos R$ 645,5 milhões e diversos empreendimentos foram concluídos. A Infraero investirá R$ 7,1 bilhões no período de 2011 a 2014 nos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo.

Jericoacoara Tourism Brazil

No início de julho de 2011, a Secretaria da Aviação Civil, do governo federal, anunciou medidas para melhorar serviços nos aeroportos principalmente nos períodos de alta estação e também para a Copa e a Olimpíada. O governo reforçou com as companhias aéreas brasileiras o compromisso para a redução do tempo de espera para o check-in e para o resgate de bagagens. Entre as iniciativas estão, por exemplo, o aumento das equipes em horários de pico.

Com relação à hotelaria, o Brasil oferece cerca de 1,2 milhão de apartamentos, distribuídos entre 25 mil meios de hospedagens, dos quais 92% são empreendimentos denominados hotéis independentes e 8% hotéis de rede, incluindo as redes nacionais e internacionais. Além disso, 70% dos hotéis independentes no Brasil possuem até 50 unidades habitacionais.

Tanto em 2014 quanto em 2016, haverá boas condições de hospedagem para os turistas, pois, além das instalações hoteleiras já disponíveis, grandes redes internacionais já anunciaram ampliação da presença ou início de operações no Brasil – Accor, Sol Meliá, Four Seasons. Para as Olimpíadas, acreditamos que o Rio de Janeiro vai superar a meta de 28 mil quartos de hotéis exigida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) com 31 mil habitações até 2013. Dos projetos licenciados, 36% já estão em construção.

Entre 2010 e 2019, está prevista ou já em andamento a construção de 324 novos empreendimentos, com cerca de 55.148 unidades habitacionais, com investimentos de R$ 9,85 bilhões. Em paralelo, o BNDES abriu linha de crédito de R$ 1 bilhão, em condições especiais, para reforma e ampliação das atuais unidades hoteleiras, com possibilidades de elevar esses recursos, de acordo com a demanda. Desde 2003, o volume de financiamentos para empresas do setor vem crescendo progressivamente.  Subiu de R$ 1 bilhão para R$ 6,7 bilhões, em 2010, quando se registrou o melhor resultado até então.

Quais serão os maiores desafios destes eventos?

Os desafios para a realização da Copa são proporcionais à dimensão dos seus benefícios. Em poucas palavras, o país precisará estar preparado do ponto de vista estrutural e social para realizar os eventos e bem receber seus visitantes. Por conta disso, um esforço nacional está em andamento. O governo, da esfera federal à municipal, é aliado da iniciativa privada para deixar o país pronto em tempo para 2014 e 2016. E as expectativas são as melhores possíveis.

A previsão é de que a Copa traga para o Brasil pelo menos 600 mil turistas estrangeiros, considerando apenas os 30 dias de jogos. E o nosso objetivo é que 25% dos turistas que venham para a Copa visitem outros destinos turísticos do Brasil, e não apenas as cidades-sede dos jogos. Para o ano de 2014, somente, a previsão é de que 7,2 milhões de turistas entrem no Brasil, já computados os turistas da Copa do Mundo.

Nosso desafio, portanto, é sermos os anfitriões perfeitos. E estamos trabalhando arduamente para isso. Serão investidos R$ 33 bilhões em infraestrutura, com 68% de participação do Governo Federal. Serão investimentos públicos (federal, estadual e municipal) e privados, estabelecidos na Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo, assinada pelos três níveis de governo.

Investimentos : R$ 6,462 bilhões destinados a melhoria em aeroportos; R$ 898,8 milhões do orçamento federal para os portos; investimentos que somam R$ 12,112 bilhões em mobilidade urbana; investimento de R$ 6,647 bilhões em estádios; e linha de financiamento de R$ 1 bilhão em hotelaria e R$ 1,3 bilhão dos fundos constitucionais para a rede hoteleira.

Você acredita que o Brasil conseguirá manter a indústria turística de forma sustentável após sediar esses eventos?

Os eventos serão um marco na história do Brasil. Os impactos econômicos resultantes da realização da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões até 2019, dos quais R$ 47,5 bilhões (26%) são diretos e R$ 135,7 bilhões indiretos (74%). Aproximadamente 3,7 milhões de turistas, brasileiros e estrangeiros, deverão gerar, no período do evento, R$ 9,4 bilhões para a economia brasileira. A expectativa é de que os 600 mil turistas internacionais sejam responsáveis por R$ 3,9 bilhões, enquanto os 3,1 milhões de turistas nacionais por R$ 5,5 bilhões. Em todas as áreas, espera-se a geração de 700 mil empregos, entre temporários e permanentes. E a exposição gerada pela Copa provocará um aumento no fluxo de turistas nos anos subsequentes ao evento.

Salvador Tourism Brazil

A Copa também traz ao turismo benefícios intangíveis, como o maior aproveitamento do potencial turístico do país, divulgação de atrações regionais e um salto de qualidade dos serviços. É inegável que o país vai mudar. A indústria turística brasileira é, hoje, após a consolidação de uma série de políticas públicas voltadas para o compromisso social e ambiental, madura e preparada para os grandes acontecimentos da década. Esperamos que o Brasil atue de maneira exemplar diante dos olhos do mundo, como uma nação que não apenas aproveitou seu momento de destaque internacional, mas potencializou ao máximo os benefícios resultantes desta exposição, de forma séria, profissional e democrática.

E quanto à segurança?

Segurança pública é um tema em evidência. Percebemos que há uma associação da questão da segurança como fator de risco para a realização dos grandes eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas) no país. Tanto o Comitê Olímpico Internacional quanto a Fifa são rigorosos quanto às condições de realização dos maiores eventos esportivos do mundo. E as duas entidades aprovaram o plano de segurança apresentado pelo país. O COI mostrou confiança nas medidas que estão sendo tomadas e no esquema proposto para os Jogos Olímpicos. Os Jogos Panamericanos 2007 ocorreram no Rio de Janeiro com um esquema de segurança que garantiu tranqüilidade e alta qualidade nas competições.

A segurança da Copa envolve as especificidades de um grande evento. Por isso o Ministério da Justiça decidiu criar uma unidade específica para tratar da Segurança da Copa. A unidade já funciona e em breve será formalizada uma Secretaria Especial para a Segurança da Copa. O órgão será de coordenação e execução.

Qual é o seu principal objetivo? Que tipo de turismo você intenciona fortalecer no Brasil?

O Plano Aquarela 2020, que norteia a estratégia para a promoção internacional do Brasil para a próxima década – especialmente por conta dos maiores eventos esportivos da década, a Copa do Mundo Fifa 2014 e os jogos Olímpicos Rio 2016 – pretende maximizar os efeitos destes acontecimentos no país e na indústria turística.

Pretendemos aumentar em 192% a entrada de divisas geradas por turistas estrangeiros no Brasil de 2009 a 2020. Ainda, receber 600 mil turistas estrangeiros no Brasil durante a Copa do Mundo Fifa 2014 e 380 mil durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 (considerando apenas o período dos jogos). Também com relação à copa, fazer com que 25% dos turistas estrangeiros que vierem para o mundial façam outras viagens pelo país e estimular os turistas estrangeiros, que vierem ao Brasil em razão da realização das Olimpíadas Rio 2016, a conhecer outros destinos brasileiros.

Com isso em mente, precisamos envolver os setores público e privado do turismo nacional em uma estratégia unificada do país, para o exterior para melhor aproveitar as oportunidades do futuro. Também queremos promover o Brasil como destino turístico completo, moderno e diverso. E, afinal, aproveitar a realização dos grandes eventos esportivos mundiais para fazer do Brasil um destino ainda mais reconhecido.

Quais são os principais projetos turísticos em andamento no país?

O Ministério do Turismo e a Embratur trabalham juntos numa série de iniciativas que visam fortalecer a indústria, a promoção, a regularização, a profissionalização e a humanização do setor. Mas posso citar algo recente, que é o Programa de Apoio à Promoção Internacional de Voos Fretados, denominado “Voo Direto”.

O Programa, criado pela Embratur disponibilizará R$ 8 milhões para as secretarias estaduais de turismo desenvolverem ações de incentivo a captação de novas frequências aéreas internacionais. A iniciativa contribuirá para ampliar a oferta de voos internacionais e aumentar a acessibilidade, facilitando e estimulando a entrada de turistas estrangeiros.

Um dos principais objetivos é estimular a diversificação de portões de entrada, facilitando o acesso aos estados que não contam com opções de voos, além de estimular a criação de voos desde novos mercados.

Quanto espaço você enxerga sendo ocupado por empresas estrangeiras no turismo; quais são as oportunidades?

Empresas nacionais e internacionais, que decidirem investir no Brasil aproveitarão uma oportunidade incomparável de exposição e fortalecimento de marcas e participação. Para sediar a Copa, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, o turismo brasileiro tem avançado no que tange à infraestrutura do país e a grande exposição do Brasil no mundo. Por um lado, o país estará em evidência ; e, em contrapartida, cada vez mais preparado para atender à demanda.

Em relação à infraestrutura, as obras realizadas e os investimentos voltados para os eventos serão um legado fundamental para melhorar o receptivo turístico no país – principalmente na área de aeroportos, mobilidade urbana, sinalização turística, qualificação de pessoal. Do ponto de vista de imagem, o ganho é incalculável.

Ora, os olhos do mundo ficarão voltados para o Brasil, e não apenas para as competições. Os grandes eventos esportivos, com a grande repercussão que passaram a atingir pela mídia global nos últimos anos, são oportunidades para transformar ou reforçar a imagem do país em muitos aspectos. O que os espectadores assistem na TV, ou acompanham pela Internet, revistas, jornais, vai muito além das competições.

Apenas durante a Copa, a audiência acumulada pode chegar a 26,3 bilhões de pessoas, em 214 países. Segundo dados do Ministério do Esporte, serão 375 transmissoras de TV, 18,9 mil profissionais de mídia credenciados pela Fifa, e estima-se que o mesmo número de jornalistas cobrem, sem credenciamento oficial, os bastidores e a movimentação das cidades. No período do evento, é traçado um retrato da cultura, da forma de viver, das riquezas naturais, históricas do país. Por isso, será uma grande oportunidade de mostrar ao mundo toda a diversidade natural e cultural do país, divulgar os atrativos turísticos das cidades que receberão os jogos e tornar o Brasil muito mais conhecido, e admirado, pelo mundo.

Pela primeira vez na história, a América do Sul sediará os Jogos Olímpicos, o que tem importância histórica para o continente e para o movimento olímpico. O Brasil trabalha esses Jogos como do continente, e não apenas do país; haverá um esforço essencial de incrementar o fluxo de sul-americanos tanto na Copa quanto nas Olimpíadas, como parte da estratégia de reforçar o turismo intra-regional na América do Sul. É uma grande oportunidade para integração e aumento do fluxo dentro da América do Sul, tanto na Copa quanto Olimpíada.

Como o Brasil enfrenta a desvalorização do dólar, que faz com que se torne um país caro para os americanos?

O Brasil é um país que só tem avançado, do ponto de vista econômico e estrutural, o que tem ajudado o país a ganhar cada vez mais reconhecimento internacional. Do ponto de vista da promoção internacional e do fortalecimento da imagem do Brasil no exterior, o país assume uma postura competitiva, atraindo cada vez mais turistas internacionais que têm gastado mais no Brasil, aumentando a entrada de divisas.

Estamos trabalhando e investindo para evitar que o Brasil assuma o papel de destino turístico “caro”. Temos um câmbio flutuante, porém confiamos nas políticas econômicas brasileiras que buscam equacionar as mudanças de câmbio de forma a proteger e fortalecer a economia e o turismo brasileiro. Em paralelo, a Embratur atua nos Estados Unidos, por meio de ações de Relações Públicas, assessoria de imprensa e publicidade, de maneira a informar o consumidor americano e mostrar o país como um destino ideal, não importando a questão cambial. O Brasil é um país rico em cultura, experiências e atrativos naturais, históricos e urbanos que conquistam milhões de visitantes todos os anos.

Qual será o efeito da moeda forte para a indústria turística brasileira?

Nos últimos anos, a economia brasileira tem evoluído de maneira sistemática, o que implica naturalmente no fortalecimento da moeda. A valorização do real impacta, primeiramente, o setor industrial e o consumo dos brasileiros, que ganham mais poder de compra. Isso acaba se refletindo em todos os setores, da educação ao turismo. O Brasil está em sintonia com a evolução econômica do planeta, e a estabilização do Real garante, num primeiro momento, um país mais resistente às crises e à desestabilização da economia mundial. Nossa inflação tem caído e a dívida externa não é um problema no momento.

Sao Paulo Tourism Brazil

Se a moeda e se a economia vão bem, o país vai bem; atraindo cada vez mais investimentos estrangeiros, por exemplo. O Brasil é mais próspero e o turismo só tem a se beneficiar com isso, ainda que os principais resultados sejam perceptíveis, primeiramente, no que tange às viagens domésticas. A ascensão da classe média é um bom exemplo; cada vez mais brasileiros, com poder de compra aumentado, tem conseguido viajar e consumir turismo como nunca antes.

Qual deveria ser o papel do turismo na estratégia nacional? Você acha que o turismo poderia ter mais espaço?

O turismo desempenha um papel cada vez mais fortalecido na economia brasileira. O impacto direto das atividades de turismo (hotéis, agências de viagens, companhias aéreas e serviços de transporte terrestre) representou 3,2% (R$ 131,5 bilhões) do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2011. Estima-se que em 2012 esse valor crescerá 7,8%, representando R$ 141,7 bilhões.

Quando tomadas outras atividades que impactam o turismo, como infraestrutura e outros serviços, a participação do setor no PIB brasileiro foi, em 2011, da ordem de R$ 356,5 bilhões (8,6% do PIB), com previsão de crescimento de 6,2%, em 2012, para R$ 378,6 bilhões (8,9% do PIB). Há projeção de crescimento de 5,1% ao ano até 2022, quando deverá alcançar a soma de R$ 622,6 bilhões (9,9% do PIB).

Com relação à geração de emprego, as atividades diretas de turismo foram responsáveis, no Brasil, por 2.683.500 de empregos em 2011 (2,7% dos empregos totais); em 2012, estima-se que o número cresça para 2012 to 2.875.000 (2.9% dos empregos totais); e, a previsão para 2020, de 3.685.000 milhões, representaria um aumento de 2,5% por ano ao longo de dez anos.

Outra questão é o número de visitantes estrangeiros, que trazem cada vez mais divisas para a economia brasileira. Estima-se que o Brasil atraiu cerca de 5,7 milhões de turistas estrangeiros em 2011, gastaram US$ 6,775 bilhões no país. A previsão para 2020 é de que o país atraia 10 milhões de estrangeiros, gerando US$ 15,5 bilhões.

O turismo no Brasil deverá atrair investimentos na ordem de R$ 4,7 bilhões, crescendo 6,5% ao ano e chegando a investimentos de R$ 89,3 bilhões em 2021. Isso significa que do total de investimentos na economia do país, o turismo saltará de 5,8% em 2011 para 6,3% em 2021. Ou seja, os números e resultados nos deixam cada vez mais otimistas.

Esses dados colocam o Brasil em quinto lugar (5º) no ranking mundial quando os assuntos são investimentos em viagens e turismo. Quando os assuntos são a contribuição direta do turismo para o PIB (incluindo outras atividades impactadas) e contribuição direta para os empregos (em hotéis, agências de viagens, companhias aéreas e serviços de transporte terrestre), o Brasil ocupa a sexta posição.

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