Universidade Politécnica: Inauguração do Edifício ISHT em Quelimane

O Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias (ISHT), uma extensão da Universidade Politécnica, conta com novas instalações na cidade de Quelimane, província da Zambézia.

Universidade Politécnica em Quelimane

O Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias (ISHT), uma extensão da Universidade Politécnica conta, desde o passado dia 26/03, com novas instalações na cidade de Quelimane, província da Zambézia.

Trata-se de um edifício de 4 pisos, construído de raiz, composto por 22 salas de aula, um anfiteatro, laboratórios de engenharia, construção civil, eléctrica e outros compartimentos, cuja construção estima-se em 150 milhões de meticais.

A cerimónia de inauguração desta importante infra-estrutura contou com a presença do antigo Chefe do Estado, Joaquim Chissano, Governador da província da Zambézia, Abdul Razak, Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane, Manuel de Araújo, e do escritor Mia Couto, Doutor Honnoris Causa pela Universidade Politécnica.

Para o Reitor da Universidade Politécnica, Lourenço do Rosário, a inauguração destas inaugurações “é um passo gigantesco que damos na nossa afirmação, não só no sentido de infra-estruturas, mas também no contributo ao desenvolvimento de infra-estruturas do ensino superior no país”.

“São mais quadros que serão formados em melhores condições e isso vai, naturalmente, transformar-se num processo de multiplicação a nível da vida social, económica e política do país”, acrescentou Lourenço do Rosário.

Para além da inauguração das novas instalações, o Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias a nível da cidade de Quelimane graduou 70 estudantes, sendo 69 licenciados e um mestre.

Deste grupo constam licenciados pela Escola Superior Aberta e um mestre pela Escola Superior de Altos Estudos e Negócios, para além dos primeiros licenciados em Engenharia Civil e Eléctrica.

Aos graduados o antigo chefe de Estado, Joaquim Chissano, disse estar certo que os estudantes irão enfrentar desafios, que só podem ser ultrapassados com dedicação e zelo, fazendo dos conhecimentos aprendidos ao longo dos quatro anos de duração da caminhada, como fontes de inspiração para possíveis soluções de males que podem minar o progresso no país.

“Sei que daqui não irão apenas sair quadros cientificamente preparados mas pessoas de qualidade humana de que todos nos poderemos orgulhar. Saúdo o Magnífico Reitor, a direcção e docentes desta Universidade por todo este empenho em criar gerações que se interessam e que se importam”, finalizou o escritor Mia Couto.

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